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  • Conceitos e Métodos de Avaliação da Sustentabilidade da Construção
    Maria Helena Póvoas Corvacho Objetivos Pretende-se transmitir os conceitos fundamentais da sustentabilidade na construção e apresentar os diversos níveis de abordagem. Serão apresentados vários métodos de avaliação da sustentabilidade na construção de edifícios e os respetivos critérios de aplicação, a fim de munir os alunos com ferramentas que lhes permitam identificar as soluções construtivas mais sustentáveis e saber como aplicá-las, desde a fase de planeamento até ao final da vida útil da construção. Programa 1. O que é a Sustentabilidade. 1.1. Evolução dos conceitos e das estratégias ao longo do tempo. 1.2. Sustentabilidade ambiental, económica e social. 1.3. Alterações Climáticas: mitigação e adaptação. 1.4. Esgotamento dos Recursos Naturais. 1.5. Pegada ecológica. 2. A Sustentabilidade na construção. 2.1. O processo da construção sustentável. Enquadramento. 2.2. Sustentabilidade na fase de projeto. 2.2.1. Fatores bioclimáticos. 2.2.2. Soluções construtivas. 2.2.3. Sistemas passivos e ativos. 2.2.4. Sustentabilidade dos materiais. 2.2.4.1. Utilização de materiais locais. 2.2.4.2. Avaliação do ciclo de vida. 2.2.4.3. Certificação e rotulagem ambiental. 2.2.5. Durabilidade da construção. 2.2.5.1. Durabilidade: um fator essencial da sustentabilidade. 2.2.5.2. A durabilidade e a norma ISO 15686: planeamento da vida útil de um edifício. 2.2.5.3. A seleção exigencial de soluções e a sua importância para a durabilidade. 2.3. Sustentabilidade na fase de execução e em fim de vida. 2.3.1. Gestão de Resíduos de Construção e Demolição (RCD). 2.3.2. Prefabricação. 2.3.3. Desconstrução. 2.3.4. Construção circular e economia circular. 3. Métodos de avaliação da sustentabilidade da construção. 3.1. Métodos de avaliação. 3.2. Exemplos de aplicação. 4. Sustentabilidade dos edifícios em serviço. 4.1. Anomalias e manutenção. 4.2. Consumo de energia. 4.3. Consumo de água. 4.4. Resíduos domésticos. 5. Sustentabilidade das estratégias e tecnologias de reabilitação. 5.1. Estratégias sustentáveis para a reabilitação do parque construído. 5.2. Viabilidade técnica e económica. 5.3. Tecnologias de reabilitação sustentáveis. 5.4. Sustentabilidade das técnicas tradicionais de reabilitação.
  • Higrotérmica em Edifícios
    Ana Sofia Moreira dos Santos Guimarães Teixeira, Eva Sofia Botelho Machado Barreira Objetivos Conhecimento dos mecanismos de transferência de calor e humidade, dos modelos de avaliação do conforto e dos modelos de simulação higrotérmica em regimes permanente e variável. Identificar os passos necessários para a conceção e dimensionamento da envolvente dos edifícios de forma a garantir um desempenho higrotérmico e conforto adequado dos edifícios. Programa Conceitos fundamentais para o balanço térmico de edifícios. Regulamentação Térmica de Edifícios: Diretiva Europeia 2010/31/EU, regulamento de desempenho energético dos edifícios de habitação. Perdas térmicas superficiais, lineares e por ventilação. Ganhos internos, ganhos solares e inércia térmica. Geometria de insolação. Conceitos fundamentais para o balanço hígrico de edifícios, formas de manifestação da humidade. Condensações superficiais. Condensações internas (método gráfico de glaser). Propriedades hígricas de materiais de construção. Simulação higrotérmica (modelos em regime estacionário e modelos em regime dinâmico).
  • Tecnologias e Sistemas Construtivos
    Hipólito José Campos de Sousa, José Manuel Marques Amorim de Araújo Faria, José Manuel Leitão Borges​​​​​​​ Objetivos Conhecimentos, Aptidões e Competências: - Compreensão da história tecnológica da construção, particularmente de edifícios; - Entendimento dos sistemas de construção de edifícios tradicionais e atuais. Ligação às tecnologias e materiais; - Compreensão das formas de analisar e decompor um edifício; - Compreensão da relação entre exigências e desempenho das obras e formas de os especificar; - Compreensão das possibilidades associadas à prefabricação e importância da coordenação modular; - Compreensão dos diferentes sistemas construtivos das obras com maior enfase nos trabalhos iniciais; - Compreensão das diferentes soluções e sistemas construtivos de paredes de contenção em pisos enterrados, de fundações superficiais e profundas e de reabilitação e reforço de fundações. Programa ​​​​​​​ ​​​​​​​​​​​​​​1. Referência histórica às evoluções tecnológicas na construção. Soluções construtivas tradicionais. Sistemas atuais pesados. Sistemas leves. 2. Visão sistémica da construção: Sistemas e subsistemas de construção. Abordagem funcional e celular. Vocabulário. Exigências essenciais e Diretivas Construção. Decomposição em subsistemas. Prefabricação. Coordenação dimensional modular. Juntas construtivas. 3. Construção de Fundações: Contenção pisos enterrados. Paredes “tipo Berlim”, moldadas, de estacas, de Jet Grout. Fundações diretas ou superficiais,indiretas ou profundas. Estacas moldadas, Estacas com uso de lamas bentoníticas, Microestacas. Estacas cravadas. Reforço e reabilitação de fundações. Construção de caves sob edifícios existentes. 4. Sistemas pesados: Pavimentos estruturais pesados, coberturas, alvenarias estruturais e preenchimento. 5. Sistemas leves: Soluções mais correntes de edifícios à base de madeira. 6. Soluções específicas: Soluções da envolvente, Compartimentação, Divisórias.
  • Instalações em Edifícios
    Ana Sofia Moreira dos Santos Guimarães Teixeira, Jorge Manuel Fachana Moreira da Costa, Nuno Manuel Monteiro Ramos​​​​​​​ Objetivos Conhecimento: Descrever os principais conceitos das instalações necessárias ao funcionamento dos edifícios, incluindo: fornecimento de energia e exploração de energias renováveis, aquecimento e arrefecimento, distribuição de água e drenagem de águas residuais, ventilação. Compreensão: Interpretar e manipular os elementos escritos e desenhados que fazem parte de projetos de construção. Aplicação: Estabelecer processos de conceção, dimensionamento, construção e gestão de instalações de modo a identificar as mais eficientes. Análise: Avaliar os resultados da aplicação de metodologias de modo a possibilitar a escolha das melhores relações custo/eficiência. Síntese: Definir soluções de projeto de instalações. Avaliação: Criticar as metodologias e conceitos. Projeto: Desenvolver soluções de projeto otimizadas em função/custo/benefício. Investigação: identificar as referências técnicas e científicas relevantes. Prática: conhecer a informação disponibilizada em situações concretas e aplicá-la. Programa ​​​​​​​1. Coordenação entre os projetos de instalações, arquitetura e estruturas. 2. Instalações de abastecimento de água Fundamentos de hidráulica. Avaliação de caudais. Dimensionamento das redes de distribuição de água fria e quente. Avaliação de pressões e de perdas de carga. 3. Drenagem de águas residuais: Redes de drenagem de esgotos domésticos e de águas pluviais. Conceção dos traçados, determinação de caudais e métodos de dimensionamento. Dimensionamento de redes prediais de drenagem de águas residuais domésticas e pluviais. 4. Conceção e dimensionamento de sistemas solares térmicos. Análise de outros sistemas para exploração de fontes renováveis. 5. Introdução aos sistemas de aquecimento/arrefecimento. Descrição dos sistemas, quantificação de energia primária, processo de seleção, implicações construtivas. 6. Conceção e dimensionamento de instalações de ventilação em edifícios. 7. Introdução às redes de abastecimento de energia a edifícios.
  • Segurança Contra Incêndio em Edifícios
    Miguel Jorge Chichorro Rodrigues Gonçalves​​​​​​​ Objetivos ​​​​​​​ Aprofundamento e complemento da formação básica adquirida em diversos ciclos de estudo como o 2º ciclo de MIEC, MIA, etc. Sensibilizar os engenheiros e arquitetos para a problemática da SCIE, numa ótica de enquadramento regulamentar da SCIE integrado com toda a outra legislação no ato de projetar, construir e utilizar os edifícios e recintos. Fornecer uma abordagem aos conceitos fundamentais e princípios físicos e químicos da "Engenharia do Fogo". Familiarizar com as técnicas correntes, bem como com a regulamentação e a normalização portuguesas, relativas à SCIE. Proporcionar a capacidade para a identificação e a resolução de problemas de SCIE na integração do projeto e utilização dos edifícios e recintos. Aplicação regulamentar e de conhecimentos na ótica do projetista. E também na ótica da implementação das Medidas de Autoproteção na utilização dos edifícios e recintos. Pretende-se equacionar o Risco de Incêndio com a prática de projeto e os conceitos de prevenção, proteção e risco admissível na ótica do cumprimento regulamentar e no de reabilitação de edifícios. Pretende-se dar uma visão tão ampla quanto possível das prescrições e exigências regulamentares. Programa O RJSCIE e o RTSCIE em Projeto e Utilização de edifícios: Avaliação prescritiva e de desempenho; Vistorias; Medidas de Autoproteção e Inspeções. Os temas estão organizados em 3 Partes e 18 capítulos: - PARTE 1 – O FOGO E SEUS EFEITOS: Cap. 1 O fenómeno do fogo, Cap. 2 Fogo em compartimento, Cap. 3 Comportamento dos materiais de construção, Cap. 4 Comportamento dos elementos de construção; - PARTE 2 - PREVENÇÃO E PROTEÇÃO: Cap. 5 Risco de incêndio e segurança, Cap. 6 Cálculo de resistência ao fogo das estruturas, Cap. 7 Evacuação, Cap. 8 Sinalização, Iluminação, deteção, alarme, Cap. 9 Meios de extinção, Cap. 10 Outros sistemas e equipamentos de SCI; - PARTE 3 – REGULAMENTAÇÃO DE SCIE: Cap. 11 Disposições gerais de segurança, Cap. 12 Projeto de SCIE, Cap. 13 Condições Exteriores comuns, Cap. 14 Comportamento Isolamento e Proteção, Cap. 15 Condições gerais de evacuação, Cap. 16 Instalações Técnicas, Cap. 17 Equipamentos e Sistemas de Segurança, Cap. 18 Organização e gestão da segurança – MAP.
  • Acústica em Edifícios
    António Pedro Oliveira de Carvalho​​​​​​​ Objetivos Pretende-se dotar os estudantes com: - Conhecimentos técnicos indispensáveis em Acústica para poderem compreender e aplicar corretamente a legislação na área de Acústica de Edifícios; - Aptidões pessoais e profissionais para poderem ser eficazes na resolução de problemas e na experimentação básica nesta área; - Capacidades necessárias mínimas para poderem conceber e projetar nesta área. Programa ​​​​​​​ 1. Conceitos Teóricos Básicos. 2. Acústica em Edifícios: Correcção acústica; Isolamento sonoro (ruídos aéreos e de percussão); Ruído de instalações/equipamentos; Curvas de incomodidade; Inteligibilidade da Palavra. 3. Acústica Arquitectónica. 4. Ruído na Comunidade: Legislação (RGR, RRAE, etc.). 5. Reabilitar em Acústica.
  • BIM e Sistemas de Informação na Construção
    João Pedro da Silva Poças Martins, Carlos Nuno Lacerda Lopes Objetivos Conhecimentos, Aptidões e Competências: - Conhecer os principais sistemas de classificação, modelos de informação e famílias de aplicações informáticas atuais; - Tomar contacto com a área dos sistemas de informação construção, percebendo a sua importância para os profissionais do setor; - Entender o papel dos Engenheiros Civis e Arquitetos no contexto da gestão da informação; - Explicar a diferença entre os desempenhos da indústria da construção e de outras atividades no que diz respeito à gestão da informação e relacionar este problema com a produtividade medida; - Compreender a importância dos standards de modelação e classificação da informação; - Utilizar ferramentas informáticas, em particular de sistemas BIM na concepção de edifícios e gestão da construção; - Integração de informação: utilização de ferramentas BIM em conjunto com outras aplicações informáticas. Programa 1. Introdução e Enquadramento 1.1. Conceito de informação. Dados, informação e conhecimento no contexto da Construção Civil; 1.2. A Informação no Projeto. 2. Gestão da Informação na Construção Civil. Aspectos gerais. 2.1. Desempenho das empresas de construção na gestão da informação; 2.2. Exemplos de ineficiência na gestão de informação; 2.3. Especificidade do sector da construção. Características particulares das empresas e dos produtos da construção; 2.4 Descrição dos principais fluxos de informação ao longo do processo construtivo; 2.5 Sistemas de Classificação da Informação. Exemplos a nível nacional e internacional; 3. BIM e integração de informação Apresentação de principais famílias de aplicações, suas vantagens e desvantagens potenciais. Nas aulas TP serão apresentadas e aplicadas diferentes ferramentas BIM 3.1. BIM na concepção e gestão da construção: modelos de projeto, modelos 4D e 5D 3.2. Integração com outras aplicações.
  • Tecnologias e Conceção Construtiva
    Ana Sofia Moreira dos Santos Guimarães Teixeira, Eva Sofia Botelho Machado Barreira, Nuno Manuel Monteiro Ramos Objetivos Conhecimento: Descrever os princípios de análise, seleção e conceção com vista à pormenorização de elementos não estruturais da envolvente dos edifícios. Compreensão: Entender o comportamento, desempenho e funcionamento de elementos não estruturais da envolvente dos edifícios. Interpretar e aplicar a documentação técnica. Aplicação: Desenvolver as soluções e apresentar peças desenhadas. Avaliação: Criticar as soluções encontradas. Escolher soluções adequadas com o melhor desempenho. Investigação: Incutir o interesse pela descoberta do conhecimento, trabalhando em problemas sem solução única. Estimulação do espírito crítico e da criatividade, buscando o melhoramento das soluções encontradas. Projeto: Conceção de elementos não estruturais da envolvente dos edifícios. Prática: Desenvolver soluções que sejam adequadas e exequíveis. Apresentação das soluções em desenhos à escala, e com todas as indicações necessárias para uma correta execução em obra. Programa 1. Regulamento Produtos da Construção (IPQ) 305/2011, Exigências/Desempenho, Documentação Técnica: Sistemas Inovadores e Materiais (homologação e pormenorização construtiva). 2. Fachadas opacas: tradicionais, inovadoras leves e ventiladas. 3. Análise de diferentes soluções e seleção exigencial de isolamentos térmicos (ISOLE). 4. Soluções de revestimento de fachada. 5. Envidraçados: janelas, vidros, caixilho e respetivas propriedades. Ensaios em janelas: estanquidade à água, permeabilidade ao ar e pressão do vento. 6. Soluções de coberturas inclinadas e planas (tradicionais e invertidas). Análise de diferentes sistemas de impermeabilização: membranas betuminosas, PVC e líquidas/projeção. Sistemas de revestimento de coberturas inclinadas com painéis “sandwich” metálicos. 7. Soluções de pavimentos. Seleção exigencial de revestimentos de pavimentos (UPEC). 8. Eco-construção. 9. Pormenorização construtiva dos vários elementos não estruturais da envolvente dos edifícios.
  • Gestão de Edifícios em Serviço
    Rui Manuel Gonçalves Calejo Rodrigues Objetivos 1. Gestão de Edifícios, serem capazes de: - Montar uma estrutura de gestão de um edifício atendendo ás caraterísticas construtivas de um edifício, a natureza da utilização e ao grau de exigência a que o edifício está sujeito; - Elaborar um Plano de manutenção fundamentado em políticas específicas; - Identificar necessidades e algoritmos automáticos de gestão da informação de forma a selecionar rotinas comerciais. 2. Economia da Utilização, serem capazes de: - Elaborar um orçamento de um edifício em serviço; - Estabelecer estratégias e captação de recursos para garantir a sustentabilidade económica do edifício. - Otimizar consumos ás necessidades da organização (FM). 3. Utilização Sustentável, serem capazes de: - Identificar e quantificar impactes da construção - Aplicar soluções de minimização do impacte em serviço - Promover a sustentabilidade entre os hábitos dos utentes - Avaliar a reação dos utentes à solução edificada (POE). Programa 1. Gestão de Edifícios. (Comportamento de Edifícios em Serviço, Gestão Técnica, Económica, Funcional e da Informação). 2. Políticas de Manutenção de Edifícios (Preditiva, Reativa, Emergência). 3. Planos de Manutenção (Vida útil, Modelação do tempo de serviço). 4. Economia da Manutenção (Custo em serviço). 5. Conceção para a Manutenção (Impacto da Manutenção na conceção arquitetónica) 6. Utilização sustentável (Consumos, Resíduos, Gestão de vida útil, Post Occupancy Evaluation POE). 7. Tecnologia de Manutenção Sustentável (Limpezas técnicas e de higienização, Inspeção, Proacção, Correção). 8. Facility Management (O envolvimento da Engenharia Civil e da Arquitetura).
  • Gestão de Projetos de Construção
    Hipólito José Campos de Sousa, Jorge Manuel Fachana Moreira da Costa, José Manuel Marques Amorim de Araújo Faria Objetivos Focando-se na primeira etapa do processo construtivo (ou seja, antes da execução propriamente dita), em que estarão em jogo todos os estudos conceptuais e o desenvolvimento dos estudos e produção de informação que traduza os objetivos do cliente, esta UC pretende levar os estudantes a: - Compreender a complexidade na concretização de um empreendimento da IC e contextos de desenvolvimento. Conhecer os modelos de desenvolvimento de projetos de construção. - Conhecer e aplicar metodologias de Gestão, Coordenação e Comunicação de equipas de projeto. - Conhecer os enquadramentos legais dos atos profissionais na IC, empresariais e singulares. Modelos de contratação e avaliação de propostas. - Conhecer e aplicar metodologias de avaliação da qualidade de soluções de projeto e estratégias de revisão de projetos. Conhecer os referenciais de indicadores de custo de construção e modo de aplicação. - Discutir os aspetos éticos e deontológicos na IC. - Conhecer os contextos de internacionalização da IC e suas implicações na Gestão de Projetos Internacionais. Programa 1. Introdução. Ciclo de Vida da Construção. Modelo tradicional de desenvolvimento aditivo de projeto. Desenvolvimento do Projeto. RIBA Plan of Work. Programa Preliminar e Programa Base. 2. Gestão, Coordenação e Comunicação de Equipas. Project Management Institute. ISO 21500. IPD Integrated Project Delivery. Planeamento Agile. Scrum. 3. Conceção e projeto na construção: Fases e Organização documental dos projetos, categorias de complexidade, apresentação da legislação, relativa a conteúdos dos projetos, competências e atos profissionais. 4. Legislação Técnica na construção e sua aplicação ao projeto. 5. Procura – Análise multicritério e Avaliação de Propostas. 6. Procura e Contratação de serviços e de empreitadas. CCP e Contratos FIDIC. 7. Revisão de Projeto. Gestão de projetos por áreas funcionais. Fiscalização de obras. 8. Ética e Deontologia profissionais. Gestão de pessoas e de carreiras. Liderança. 9. Qualidade no Projeto. Critérios de eficiência de soluções de projeto. 10. Indicadores de Custo de Construção na perspetiva do projetista. 11. Projetos e Obras internacionais.
  • Projeto Integrado 1
    Bárbara Rangel Carvalho, Jorge Manuel Fachana Moreira da Costa, José Miguel Neto Viana Brás Rodrigues Objetivos Esta unidade curricular tem como objetivo fornecer aos estudantes uma maior capacidade operacional de desenvolvimento do projeto, articulado com as várias especialidades envolvidas na construção de um edifício. Os estudantes conseguirão, de uma forma sistematizada, coordenar as decisões de todas as áreas disciplinares para sustentar as opções concetuais e tecnológicas em cada momento do desenvolvimento do projeto. O desenvolvimento de um Projeto Integrado permitirá que o estudante identifique os critérios exigênciais que determinarão a conceção arquitetónica e construtiva, não só para otimizar todo o processo, como potenciar o equilíbrio entre a linguagem arquitetónica e a eficiência da utilização do edifício em serviço. Interiorizado esta metodologia de projeto o estudante conseguirá não só fundamentar as opções tecnológicas como entender a importância de cada uma no desempenho do edifício como um sistema único. Como base para esta exploração, a unidade curricular terá a colaboração de um cliente real que apresentará um desafio para o qual pretende obter soluções, como por exemplo: (i) proposta de intervenção no interior de edifícios de habitação social, adaptável às variações etárias e de dimensão familiar; (ii) proposta de soluções para a criação de unidades habitacionais de custos controlados com perfil evolutivo e cumprindo critérios de elevada sustentabilidade; (iii) proposta de soluções de construção offsite para módulos destinados ao apoio à prática náutica e serviços de apoio social a instalar em diversos locais. Estes desafios serão analisados e desenvolvidos em grupos de trabalho, sempre com arquitetos e engenheiros, resultando num projeto-base instruído com todas as informações desenhadas e escritas necessárias e o mais próximo possível dos requisitos da atividade profissional. Programa (a adoptar em função do desafio a explorar) 1. Caracterização do contexto. 2. Análise do problema. 3. Diagnóstico da situação existente. 4. Estado da arte. 5. Esboço da estratégia de intervenção integrada das diversas especialidades. 6. Planeamento da estratégia de intervenção integrada. 7. Definição do programa base e validação com o cliente. 8. Definição das estratégias específicas relevantes (p.ex. Otimização energética, processo de evolução). 9. Definição do processo construtivo. 10. Desenvolvimento do projeto base (para cada especialidade). 11. Estimativa orçamental. 12. Apresentação ao cliente e validação das propostas.
  • Gestão de Obras de Construção
    Hipólito José Campos de Sousa, Jorge Manuel Fachana Moreira da Costa, José Manuel Marques Amorim de Araújo Faria Objetivos Esta UC surge na sequência da UC Gestão de Projetos de Construção, focando-se agora na fase do processo que corresponde à materialização física das obras, em particular edifícios. GOC Gestão de Obras de Construção pretende levar os estudantes a: - Compreender a perspetiva do construtor na montagem de uma operação de construção e conhecer os vários modelos de implementação possíveis. - Conhecer as metodologias de Gestão Operacional e Económica de empreitadas. Conhecer os indicadores económicos de controlo da evolução dos trabalhos. - Conhecer as implicações da gestão de subempreitadas. Conhecer os sistemas de informação utilizáveis em obra. - Conhecer a legislação sobre a qualidade de produtos da construção. Conhecer os procedimentos de controlo da qualidade de empreitadas. - Conhecer o contexto dos seguros na construção. Compreender as diversas perspetivas da segurança em obra e prevenção de acidentes. - Entender os conceitos Lean aplicáveis à construção e a relevância da Análise de Risco no desenvolvimento de empreitadas. Programa 1. Intervenientes na Construção – visão do construtor. Responsabilidades e Seguros na Construção. Garantias. 2. Preparação e controlo de obra na perspetiva do empreiteiro geral (abordagem por áreas funcionais). 3. Direção de obra – abordagem por gestão de recursos produtivos. 4. Direção de obra. Aspetos complementares: 1) Orçamentação de Obra. Controlo Económico de Empreitadas. 2) Organização de estaleiros de obras. 5. Direção de obra. Aspetos complementares (cont.): 3) Planeamento e controlo de prazos. 4) Gestão de subempreitadas. 6. Marcação CE. Regulamento dos Produtos de Construção. FIEs, RIEs e BAMs. Controlo de Qualidade em Empreitadas. 7. Segurança e Saúde na Construção. Gestão ambiental. 8. Produtividade e Rendimentos. Sensorização e estaleiros do Futuro. 9. Sistemas de informação na construção para o projeto e obra. 10. Indicadores de Custo de Construção. Indicadores de Custo de Construção na perspetiva do construtor. 11. Análise do Valor Agregado. 12. Produção e Construção Lean. Ferramentas e atitudes Lean. 13. Análise de Risco na Construção. 14. Multiculturalidade na gestão: da tomada de decisão à negociação e liderança.
  • Metodologias de Investigação
    Nuno Manuel Monteiro Ramos, José Miguel Neto Viana Brás Rodrigues, Maria Clara de Carvalho Pimenta do Vale Objetivos Pretende-se que os estudantes adquiram conhecimentos metodológicos para o desenvolvimento de práticas de investigação científica, tanto no âmbito de disciplinas teóricas ou teórico-práticas, como no âmbito do exercício de projeto de engenharia civil e arquitetura ou da realização da própria Dissertação/Estágio/Projeto. Deverão ficar habilitados a: - Desenvolver processos de identificação e caraterização de temas de investigação pluridisciplinar, pesquisa bibliográfica e documental, abrangendo várias fontes e suportes; - Exercer competências de análise crítica, de problematização de temas de investigação e realização de sínteses periódicas do saber adquirido. Neste sentido, pretende-se que o estudante consiga enunciar, formular hipóteses, definir índices, organizar processos e conceber planos de investigação, reconhecendo lógicas dedutivas ou indutivas de produção de conhecimento, bem como reconhecer as metodologias mais adequadas para a elaboração da Dissertação ou de Projetos específicos. Programa 1. Temas, problemas e problemáticas. 2. Ferramentas informáticas de apoio à investigação [FIAI]: Pesquisa em base de dados de publicações científicas. Exemplos práticos. 3. Softwares de referenciação bibliográfica. Integração com a pesquisa e com o arquivo. 4. Bases de dados. Georreferenciação. Geomática. 5. Investigação a partir do Construído. Condicionantes e oportunidades. Exemplos: Porto e Matosinhos. 6. Investigação em arquivos e centros de documentação. Exemplo: O Arquivo Histórico e o Arquivo Geral da Câmara Municipal do Porto. 7. Investigação a partir de fontes bibliográficas. Exemplo: Os manuais da Biblioteca de Instrução Profissional. 8. Oposições, controvérsia e formação do ponto de vista 9. Apresentação sobre conceção e realização de artigos científicos 10. Análise crítica de um artigo científico – Estrutura, Introdução e Estado da Arte 11. Análise crítica de um artigo científico – Metodologia, Resultados e Conclusões.
  • Projeto Integrado 2
    Bárbara Rangel Carvalho, Jorge Manuel Fachana Moreira da Costa, José Miguel Neto Viana Brás Rodrigues Objetivos Esta unidade curricular surge como sequência da UC Projeto Integrado 1, mantendo os mesmos objetivos gerais, embora agora com um enfoque mais específico uma vez que o tempo letivo disponível é menor. Mantendo os mesmos grupos de trabalho de PI1 – logo, aproveitando as dinâmicas e processos de trabalho colaborativo que foram criados – esta UC poderá seguir duas vias: i. Utilizar os projetos-base desenvolvidos em PI1 e investir numa maior profundidade do estudo, pormenorização e avaliação dos custos de algumas das propostas mais relevantes (por exemplo, maior concretização das soluções de eficiência energética, de construção offsite e transporte, da utilização de materiais menos correntes, mas mais sustentáveis); ii. Partir de um novo desafio a colocar por um cliente real, mas mais objetivo em relação à resposta que se pretende, limitando um pouco mais o âmbito dos estudos a desenvolver. O resultado final pretende-se similar ao referido para PI1, adaptado em dimensão ao tempo disponível e, caso adequado, podendo ser explorado de forma mais profunda no contexto das dissertações de alguns estudantes, nomeadamente integrados em estágios em ambiente empresarial. Programa (A adoptar em função do desafio a explorar) 1. Caracterização do contexto e da situação existente. 2. Estado da arte. 3. Estratégia de intervenção interdisciplinar. 4. Estratégia de intervenção para optimização dos requisitos principais identificados. 5. Definição do programa e validação com o cliente. 6. Desenvolvimento do elementos principais do projeto base (para cada especialidade). 7. Apresentação final ao cliente e validação das propostas.
  • Dissertação/Estágio/Projeto
    Todos os docentes Objetivos - Adquirir conhecimento numa área específica da Engenharia Civil e/ou Arquitetura, com recurso à atividade de investigação, de inovação ou de aprofundamento de competências profissionais; - Capacidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas, desenvolver soluções ou emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem dessas soluções e desses juízos; - Ser capaz de comunicar as suas conclusões, os conhecimentos e os raciocínios a elas subjacentes, de uma forma clara e sem ambiguidades. Os conteúdos programáticos visam completar a formação na área científica do ciclo de estudos, permitindo ao estudante optar por uma de três vias: 1. Dissertação – com o perfil de uma investigação académica mais tradicional, serão propostos temas atuais, integrados em temáticas que estejam a receber atenção especial por parte da comunidade científica nacional e internacional, tendendo para a proposta de resolução para um problema específico ou da apresentação de avanços relevantes para o estudo e compreensão daquelas. 2. Estágio – a realizar a tempo inteiro numa instituição a selecionar (preferencialmente empresa), obedecendo a um programa de trabalho individual previamente definido e de acordo com protocolo específico entre aquela instituição, a FEUP e o estudante, terá como objetivo o contacto direto deste com o ambiente empresarial, suas rotinas e procedimentos, enquadrado num conjunto de tarefas estruturadas para a identificação de boas práticas e proposta de ações visando a melhoria do desempenho da atividade da instituição de acolhimento. 3. Projeto - a realizar a tempo inteiro numa instituição a selecionar (empresa ou organização vocacionada para investigação), obedecendo a um programa de trabalho individual previamente definido e de acordo com protocolo específico entre aquela instituição, a FEUP e o estudante, terá como objetivo o contacto direto deste com o processo de desenvolvimento conceptual de edifícios e sua tradução nos elementos escritos e desenhados que irão constituir documentação de base para a realização da construção, sendo-lhe remetida a responsabilidade de desenvolvimento de partes relevantes da mesma. Todas estas possibilidades terão orientadores e co-orientadores indicados pela FEUP e FAUP, em função do âmbito do trabalho a desenvolver, bem como da parte da instituição de acolhimento, caso exista. O acompanhamento das atividades será realizado através de reuniões periódicas, com a presença do estudante e dos seu(s) orientador(es). Programa O desenvolvimento do trabalho de Dissertação/Estágio/Projeto tem a duração de cerca de 40 semanas (42 ECTS - 1134 horas) envolvendo, de forma geral e adaptada ao perfil do trabalho escolhido pelo estudante, as seguintes tarefas: - Definição detalhada do(s) problema(s) a investigar ou analisar; - Pesquisa bibliográfica de suporte; - Desenvolvimento e aplicação da estratégia de pesquisa e/ou soluções propostas para a resolução dos problemas identificados; - Obtenção, quantificação e definição do processo de tradução dos resultados; - Elaboração de: (i) documento relativo à Dissertação; (ii) relatório síntese da atividade realizada durante o estágio; (iii) documentação relativa à descrição e concretização dos elementos de projeto; - Apresentação pública final perante um júri.
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Sustentabilidade 
na Construção 

BIM e TIC na 
Construção

Gestão de
Projetos

Instalações em 
Edifícios 

Gestão de
Obras

Física e
Tecnologia das Construções

Desenvolvimento Integrado de 
Projeto

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